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Participantes.

Participan investigadores/as de Latinoamérica que provienen de las siguientes instituciones:

Argentina

Universidad Nacional de La Plata (UNLP) – Universidad de Buenos Aires (UBA) – Universidad Nacional de Córdoba (UNC)– Universidad Nacional del Comahue (UNCo) – CONICET - CIC

Brasil​

Universidade de Brasília (UnB) – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) –Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)  - Universidade de São Paulo (USP) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo  (PUC/SP)  -  Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul  (PUCRS) - Universidade Federal da Integração Latino-Americana – Universidade Federal de Paraná (UFPR) – Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) -  Universidade Federal do ABC (UFABC). 

​Colombia

Universidad del Rosario, Bogotá.

Investigadores independientes​

Resúmenes.

Martes 17/11:

CONFERENCIA INAUGURAL     

              María Aurelia Di Berardino (CIC-FaHCE/CiEFI/IdIHCS/UNLP, Universidad Nacional de La Plata)

              La paternidad indiscutida: sobre las raíces jamesianas de la cosmopolítica

             Resumen: Es innegable que los distintos acercamientos cosmopolíticos (o emparentados) remiten a ciertos aspectos de la filosofía del psicólogo norteamericano William James. Podemos encontrarnos con la referencia circulante en las cartografías que revisa Bruno Latour. Podemos asistir a los muchos momentos en que Isabelle Stengers lo convoca para habilitar discusiones sobre pluriversos y opciones genuinas. O podemos establecer una sumatoria de evocaciones en la filosofía tentacular de Donna Haraway donde James resignifica las asociaciones.

En todos estos casos, hay un rastro plural que nos lleva a una paternidad que asumo indiscutida y que gira en torno a la metáfora del mosaico y sus múltiples derivas. Una de ellas y tal vez, la más oportuna, la reconsideración de que en esta inmanencia estamos todxs comprometidxs con el destino del mundo (o al menos, con el de un mundo).

Presentaciones de libros        

 

  • Presentación de Filipe Ceppas (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro):  Ensaio de Filosofia nos Trópicos

Resumo: Ensaio de Filosofia nos Trópicos reúne ensayos escritos durante un período de más de diez años dedicados a pensar la enseñanza y el aprendizaje de la filosofía y el ejercicio de filosofar en la escuela secundaria en los trópicos. El libro presenta una perspectiva que pretende ejercitar la filosofía de una manera que no reproduzca las trampas de un humanismo impotente frente a los desafíos del presente, un humanismo impotente para pensar el “presente” mismo; lo que significa repensar lo propio/impropio, lo humano que nos constituye y lo que a veces se nos escapa, así como el des-humano y el inhumano que nos desafía. Con énfasis en la política y la estética, explorando temas como lo sublime, la animalidad, el amor, la muerte o el fin de la metafísica, los textos aquí reunidos quieren escapar de todo discurso de una crisis educativa y social que sería provocada por falta de atención a los “buenos valores humanos” que deberían ser rescatados. De Sócrates a Viveiros de Castro, pasando por Rousseau, Kant, Adorno, Arendt, Foucault, Lévi-Strauss y Derrida, el libro busca detenerse en los encuentros y desencuentros entre aprender y enseñar filosofía en los trópicos, en busca de una perspectiva pedagógica emancipadora.

 

  • Presentación de Luis Augusto Ferreira Saraiva (UnB - Universidade de Brasília):  ‘Ubuntu e a Metafísica Vodum: o Pensar Filosófico a toques de Tambor de Mina’ : O presente trabalho buscou fazer uma reflexão sobre o estudo da Filosofia Africana na potencialidade de compreender outros espaços de produção do conhecimento filosófico. Dessa forma, o estudo visa apresentar e discutir sobre a Filosofia Ubuntu, esta que é uma Filosofia da compreensão Bantu de mundo. Nesta pesquisa foi possível fazer uma leitura das noções de pessoa, e comunidade que são presentes no Tambor de Mina. O Tambor de Mina é uma religião originada da experiência negro africana no Brasil e que é bastante difundida no nordeste do país, em especial no Estado do Maranhão. A nossa intenção é fazer uma leitura do Tambor de Mina a partir da perspectiva Ubuntu e entender que as religiões afro-brasileiras e de matriz africana são produtoras de conceitos como também expressões da Filosofia.

MESA: La cosmopolítica: qué es y por qué hacerla.        

Participantes:

Hilan Bensusan (Universidade de Brasília),  Las cosmopolíticas y las anástrofes y catástrofes  

Resumen: Intento hacer dos cosas, primero caracterizar la cosmopolitica en términos de pharmakón, de ecología de las prácticas (Stengers), de antropología de la naturaleza (Descola) y de historia del ser (Heidegger). Segundo, doy ejemplos de eventos cosmopolíticos que nos ayudan a entender qué es la cosmopolítica. Sobre estos eventos se pueden recomendar actitudes de dos tipos acerca del presente: un presente catastrófico y un presente anastrófico.

Moysés Pinto Neto,  Política Especulativa: interfaces entre virada ontológica e imaginários futuristas  

Resumo: O projeto busca aglutinar as transformações produzidas pela virada especulativa na filosofia (Meillassoux, Brassier, Shaviro, Malabou etc) e virada ontológica na antropologia (Viveiros de Castro, Descola, Holbradt, Strathern) com a filosofia política, buscando compreender as repercussões que o extravasamento da “Constituição Moderna” (Latour) ou os quadrantes kantianos que diferem humano e não-humano, liberdade e natureza, provocam. Para tanto, utiliza a chave da especulação futurista como abertura da política para além dos quadrantes institucionalistas e do “fim da história” decretado pelo realismo capitalista. Como exemplo, aventuras especulativas de Peter Frase, Bruno Latour e Danowski/Viveiros de Castro são tomadas como experimentos de investigação de tendências que colocam os problemas do Antropoceno e da digitalização como centrais para uma nova época emergente.

Sofya Gevorkyan y Carlos A. Segovia, Tres paradigmas cosmopolíticos: eco-tecnológico, perspectivista y meta-poético

Resumen: Hay diferentes maneras de delimitar, en términos transcendentales, la posibilidad de la coexistencia con lo otro-que-lo-humano (suponiendo que se trate sólo de eso). Proponemos, en este sentido, explorar tres paradigmas y sus eventuales entrecruzamientos: un paradigma eco-tecnológico, basado en la idea de maquinismo o conectividad universal, à la Hörl; otro que cabría calificar de óptico-perspectivista, basado en la lectura pragmática del multinaturalismo de Viveiros de Castro; y otro, por último, meta-poético, al que la antropología estructural ofrecería algo así como una semántica ontológica comparada y la filosofía heideggeriana el armónico fundamental.

Juliana Fausto. O operador feral: entre pensamento e ecologias

Resumo: Lévi-Strauss cunhou o conceito de pensamento selvagem (não o pensamento dos selvagens, mas o pensamento em estado selvagem, como somos frequentemente lembrados), um tipo de pensamento “indomado”, mantido vivo no mundo ocidental moderno dentro de "reservas naturais" como as da arte, como ele diria. Cães e outras espécies companheiras não são considerados animais selvagens, mas espécies-com-humanos. Comensais. Isso não significa que não poderiam experimentar seu próprio tipo de pensamento selvagem - ou mesmo um tipo de pensamento domesticado, talvez. Mas que modo de pensar é expresso quando estes dois mundos se desmoronam, os pactos são quebrados, seu mundo é ferido, eles se tornam sem-humanos e, assim, ferais? É possível que la pensée férale torne viável a sobrevivência no Antropoceno? Nesta apresentação, pretendo delinear brevemente o conceito em feitura de pensamento feral e compará-lo com o de “ecologias ferais”, de Anna Tsing, que se encontra em diversas obras mas sobretudo no seu monumental Atlas Feral (https://feralatlas.org) para experimentar suas divergências, linhas de fuga e propor questões de ordem cosmopolítica.

Miércoles 18/11

MESA: Gaia e as artes da negociação e da convivencia   

Resumo da mesa: Esta mesa reúne trabalhos que tratam das exigências e obrigações cosmopolíticas suscitadas pela intrusão de Gaia. Em busca de compreender como se dá a negociação e a convivência em um mundo em que Gaia nos convoca a pensar, sentir e agir diante do colapso ecológico em curso, propomos N comunicações que abordam desde as transformações nas formas de conceber o humano, o natural e o sobrenatural e as novas relações que essas transformações exigem; as ecologias dos cuidados e da atenção; os conflitos e as conexões parciais entre mundos  divergentes; as articulações entre questões locais e globais; até experimentações de ontologia política que mobilizam saberes ocidentais e extra-ocidentais.

Participantes                                                        

Alyne Costa (PUCRIO/FCC-UFRJ), ¿Negacionistas son los otros? Especulaciones cosmopolíticas sobre verdad, certeza e interés

Resumen: ¿Un científico que investiga el Antropoceno y niega el cambio climático? En esta comunicación, partiré de dos situaciones que presencié recientemente para discutir las perniciosas implicaciones cosmopolíticas de pensar la verdad como certeza. Mi hipótesis es que eso autoriza un comportamiento negligente que nos convierte a todos - académicos, expertos o "gente común" - en negadores potenciales, lo que torna la oposición "nosotros" contra "ellos" más compleja de lo que parece y explica en parte la dificultad de producir compromiso para frenar el colapso climático. Propongo una concepción de verdad guiada por la noción de "interés", capaz de celebrar articulaciones parciales entre las diferentes formas de conocer y habitar el mundo.

Fernando Silva e Silva (GPEP-APPH/PPGFIL-PUCRS), Cuidar dos mundos por vir

Resumo: Nesta fala, convoco uma gama de autoras para pensar as ecologias das práticas de produção de mundos onde seja possível viver e morrer bem diante das mudanças climáticas. Trata-se de aprender a pensar e sentir a partir da intrusão de Gaia, o que implica a criação, o compartilhamento e a reativação de modos de atenção e cuidado que sejam capazes de levar em conta aquilo que nos passava despercebido ou que foi tornado imperceptível. O “direito de não prestar atenção”, segundo Stengers, é reivindicado pela modernidade capitalista. Contra esse chamado a ignorar, a atenção e o cuidado em uma chave cosmopolítica permitem reconhecer a existência daquilo que percebemos, notar outras existências, prestar atenção às perspectivas que coengendram o mundo comum.

Luísa Muccillo (GEMTE-UFRGS/GPEP-APPH/Rede Covid-19 e Humanidades),  Cruzando histórias: A Covid-19 e o capitalismo da carne

Resumo: A relação entre o consumo de carne e a pandemia da Covid-19 tem escrito muitas histórias. Falarei sobre duas delas: aquela que relaciona os mercados úmidos chineses a uma possível origem do vírus, e a dos “ambientes modernos” que transformam animais criados em regime de confinamento em carne. Mostrarei que os surtos da doença em plantas frigoríficas tecem uma miríade de encontros íntimos entre humanos, animais de vida curta e baixa resistência a doenças, resíduos químicos altamente tóxicos e relações de trabalho cada vez mais precarizados numa zona fluida e interativa. Convivência, afeto, risco e norte estão sempre implicados.

Júlia Gonçalves (TEMAS-PGDR-UFRGS/GPEP-APPH), Pensar alianças: o desafio da Cosmopolítica para uma economia de transição

Resumo: A proposição cosmopolítica se coloca como grande desafio: enxergar o mundo como único mas não unívoco, aceitar um mundo com muitos mundos. A América Latina é lócus de inúmeras subjetividades sobre Gaia, que se distanciam da visão da natureza como um recurso ou um “bem comum a todos”, uma tônica muito presente na cosmologia/projeto moderno. O Terrestre entendido como novo pólo atrator político no Antropoceno convida a pensar sobre como re-habitar esse porvir em redes feitas de matéria-forma-linguagem-conceito, em que tudo está conectado a tudo parcialmente, em cadeias mais curtas ou mais longas de duração. Nessa fala convocarei questionamentos de autoras e autores para pensar jogos de alianças na transição para uma economia-engajamento com um mundo finito em que seres humanos e não-humanos estão conectados de forma interdependente.

Léo Tietboehl (GPEP-APPH), Sobrepor os Planos; Reunir: Proposições para um mundo comum

Resumo: Produzida por uma hibridez entre palavras e imagens, esta apresentação se propõe a estabelecer a reunião (de corpos, elementos, significantes ou imagens) como o que permite ou legitima processos de constituição de sentido e inteligibilidade – e também como o que articula, pelos liames que produz, um levante tanto quanto uma inscrição. No entorno de conceitos como só-depois, perspectivismo, sobrevivência e destinerrância, se indaga a suposta sucessividade de determinadas cadeias discursivas, introduzindo pelo ensejo de uma lógica do anacronismo as operações e as potencialidades de um fazer ficcional e das variadas formas de uma reunião (encontro, assemblagem, assembleia). O argumento servirá para refletirmos sobre as possibilidades de compartilhar mundos por vir e compor alianças entre existências humanas e não-humanas na cosmologia da modernidade.

 

MESA: La cosmopolítica de la diferencia sexual

Resumo da mesa: Essa mesa buscará discutir questões cosmopolíticas – como a crise ambiental, o ne(cr)oliberalismo, o afrotururismo e o controle técnico sobre a vida e o nascer – a partir de filósofas da diferença sexual. Compreendendo a conexão entre ontologia e política e apresentando alguns desdobramentos possíveis da diferença sexual como potência criadora/criativa, propomos diferentes entradas no pensamento da diferença sexual, seus horizontes e seus impasses.

Resumen de la mesa: Esta mesa buscará discutir temas cosmopolíticos - como lacrisis ambiental, el ne(cr)oliberalismo, elafroturismo y elcontrol técnico sobre la vida y elnacimiento–a partir de las filósofas de la diferencia sexual. Entendiendo la conexión entre ontología y política y presentando algunos posibles desarrollos de la diferencia sexual como un poder creativo, proponemos diferentes entradas en el pensamiento de la diferencia sexual, sus horizontes y sus impasses.

Participantes

Ma. José Binetti (UBA) La diferencia sexual frente al ne(cr)oliberalismo del goce

Resumen: Este trabajo se propone pensar la diferencia sexual en tanto que diferencia ontológica radical, en la línea de un feminismo neo-realista y material. Desde este punto de vista, la diferencia sexual opera como energía constitutiva de toda acción y dimensión humana: su límite y negatividad a la vez que su virtualidad creadora, su diferir y unidad relacional. Con tales presupuestos, intentaremos mostrar en qué sentido la eliminación de la diferencia sexual y su sustitución por una neutralización transgénero, propuesta actualmente por el constructivismo y relativismo postmoderno, implica la pérdida de la condición humana finita y relacional. 

Resumo: Este trabalho pretende pensar a diferença sexual como uma diferença ontológica radical, na linha de um feminismo neo-realista e material. Deste ponto de vista, a diferença sexual opera como a energia constitutiva de toda ação e dimensão humana: seu limite e negatividade, bem como sua virtualidade criativa, sua diferença e unidade relacional. Com tais pressupostos, tentaremos mostrar em que sentido a eliminação da diferença sexual e sua substituição por uma neutralização transgênero, atualmente proposta pelo construtivismo e relativismo pós-moderno, implica a perda da condição humana finita e relacional.

Gigliola Mendes (SEDF / PPGFil- Universidade de Brasília) “A verdadeira filosofia é reaprender a ver o mundo”... “para transformá-lo”!

Resumo: Tomo de empréstimo propostas de futuro de Merleau-Ponty e Marx, para ensaiar uma aproximação entre a práxis da diferença sexual da Libreria delle donne di Milano e de Luce Irigaray e a metafísica da mistura de Emanuele Coccia, pensar caminhos éticos e políticos às crises sanitária e ambiental atuais e confabular maneiras de fazer nascer um mundo pós-pandêmico para todos os seres que partilham e produzem nosso planeta. Parto de epistemologias europeias, mas, como busco reaprender a ver, almejo descolonizar os sentidos e ouvir cosmovisões indígenas – há séculos gritando como sentir o mundo e torná-lo local “sagrado” para os viventes.

Resumen: Tomo prestadas propuestas de futuro de Merleau-Ponty y Marx, para ensayar una aproximación entre la praxis de la diferencia sexual de Libreria delle donne di Milano y Luce Irigaray y la metafísica de la mezcla de Emanuele Coccia, pensando en caminos éticos y políticos hacia las crisis de salud temas actuales y medioambientales e idear formas de crear un mundo pospandémico para todos los seres que comparten y producen nuestro planeta. Empiezo desde las epistemologías europeas, pero, mientras busco volver a aprender a ver, mi objetivo es descolonizar los sentidos y escuchar las cosmovisiones indígenas, durante siglos gritando cómo sentir el mundo y convertirlo en un lugar “sagrado” para los viventes.

Alice Gabriel (IFG/ PPGFil- Universidade de Brasília) Pensar o nascimento: diferença, xenogênese e cosmopolítica

Resumo: Filósofas da diferença sexual, como Adriana Cavarero, se dedicaram a pensar o que significa nascer de uma mulher.  Nascer é ser introduzida a uma teia de relações que nos antecede,a experiência de gestar e ser gestada desafia a noção de subjetividade destacada da MATERia, dando abertura a uma ontologia do comum: no nascimento somos, no plural.Shulamith Firestone, entretanto, propõe uma experiência de pensamento: e se nascêssemos de máquinas, numa xenofamília (e não numa biofamília)? A presente fala pretende explicitar as noções de diferença sexual e ontologia que subjazem às duas propostas, compreendendo o nascimento em seu caráter cosmopolítico.

Resumen: Filósofas de la diferencia sexual, como Adriana Cavarero, se dedicaron a pensar en lo que significa nacer de mujer. Nacer es ser introducida en una trama de relaciones que nos precede, la experiencia de gestarse y ser gestada desafía la noción de subjetividad separada de la MATERia, abriéndose a una ontología de lo común: al nacer somos, en plural. Shulamith Firestone, sin embargo, propone un experimento mental: ¿y si naciéramos de máquinas, en una xenofamilia (y no en una biofamilia)? Este discurso pretende explicar las nociones de diferencia sexual y ontología que subyacen a las dos propuestas, entendiendo el nacimiento en su carácter cosmopolítico.

Bianca de Oliveira Corrêa (PPGFil -Universidade de Brasília) Xeno e a Mulher negra: pensando a partir de escrevivências brasileiras

Resumo: O movimento contemporâneo feminista xenofeminismo apresenta uma perspectiva tecnofílica e abolicionista de gênero, propondo uma política pela alienação, ou seja, um engajamento com o estranho; um questionamento do que “é dado”, para, a partir desse estranhamento, alterar conceitos e estruturas presentes em  uma sociedade opressiva. Que tipos de sujeites, então, são pensáveis para esse futuro xenofem? Tendo como base a obra “Xenogênese” - que carrega elementos de afro-futurismo e do xenofeminismo- propomos pensar o tipo de sujeita possível em um Brasil ainda profundamente marcado por desigualdades de gênero e raciais. Esse exercício se faz a partir das obras “Quarto do Despejo” e “Insubmissas Lágrimas de Mulheres” que relatam escrevivências de mulheres negras no Brasil.

Resumen: El movimiento feminista xenofeminista contemporáneo presenta una perspectiva tecnofílica y abolicionista de género, proponiendo una política de alienación, es decir, un compromiso con el extraño; un cuestionamiento de lo "dado", para, desde esta extrañeza, cambiar conceptos y estructuras presentes en una sociedad opresiva. ¿Qué tipo de sujetos, entonces, son concebibles para este futuro xenofónico? A partir de la obra “Xenogénesis”, que contiene elementos del afro-futurismo y del xenofeminismo, proponemos pensar sobre el tipo de sujeto posible en un Brasil aún profundamente marcado por las desigualdades de género y razas. Este ejercicio se basa en las obras “Quarto do Despejo” e “Insubmissas Lágrimas de Mulheres” que informan los registros de mujeres negras en Brasil.

Ana Miriam Wuensch (Universidade de Brasília) Haver nascido, ser natal  

Resumo: “Haver nascido, ser natal” comunica algumas teses de Hannah Arendt e de María Zambrano  para uma antropologia filosófica que considere as implicações da natalidade para a histórica condição humana, e as condicionantes existenciais dos seres que aparecem no mundo pelo nascimento em sua individuação sempre vinculada aos outros. Do futuro das gerações, o que se pode esperar - posto que, pela liberdade, somos arremessados aos trânsitos de probabilidades e possibilidades - em aberto? 

 

MESA: Cosmopolítica y cosmoestética en la saga colonial: del Plantacionoceno al Aeroceno  

Resumen de la mesa (Colectiva Materia): Una de las dimensiones más interesantes abiertas por el concepto de cosmopolítica reside en que pone en el centro de las discusiones el problema de las relaciones políticas, estéticas, epistémicas y ontológicas entre distintos modos de existencia. Frente a la simplificación de la representación por equivalencia entre entidades representadas, Stengers propone asumir la existencia en el planeta de una pluralidad de mundos múltiples y divergentes que impiden alcanzar una medida común entre seres que no son intercambiables. Los trabajos que presentamos en esta mesa proponen tres miradas sobre los vínculos entre cosmopolítica, estética y algunas derivas antropocénicas desde la perspectiva del materialismo posthumano. 

Participantes:                                                                           

Guadalupe Lucero (UBA/CONICET) El aire o la tierra: el fallido aerocénico

Resumen: Tomando como disparador el ensayo de Úrsula LeGuin “La teoría de la ficción como bolsa transportadora”, buscaremos pensar algunas de las tramas postantropocénicas puestas en juego en el debate actual. Por un lado, analizaremos el proyecto Aeroceno, del artista argentino Tomás Saraceno, especialmente a través del ejemplo de la performance Aerocene Pacha realizada en Jujuy, Argentina, en enero de 2020. Por otro, contrastaremos el gesto postantropocénico de Aerocene con la perspectiva que ofrece Donna Haraway en Seguir con el problema. Generar parentesco en el Chthuluceno, para revisar, en tercer lugar, las narrativas teóricas propuestas desde las cosmovisiones amerindias.

Noelia Billi (UBA/CONICET) La plantación como sistema de trabajo forzado multiespecie. Diagnóstico y prospectivas del presente como Plantacionoceno

Resumen: Haraway introduce  la noción de Plantacionoceno definida como la conversión devastadora de diversos tipos de granjas y pasturas en plantaciones cerradas y extractivistas. El Plantacionoceno describe cómo el presente, cuyo nomos es la plantación como sistema de trabajo forzado multiespecie, simplifica y racializa la relación entre las especies y de estas con la tierra. Quizá una de las afirmaciones más provocativas de este diagnóstico es que la alienación y el disciplinamiento afecta no solo a lxs humanxs sino también a plantas, animales no humanos, microbios y formas minerales. En esta presentación discutiremos el legado colonial, racista y extractivista de la plantación como sistema aún vigente en el país y la región.

Paula Fleisner (UBA/CONICET) Cosmoestética: imaginación, aisthesis y mitopoiéticas en tiempos de catástrofes

Resumen: En esta presentación se recuperará la noción stengeriana de cosmopolítica con el objetivo de considerar en esa clave las condiciones para una cosmoestética que sea también el cuidado de los posibles. Para ello se analizarán las condiciones de una estética filosófica que reflexione acerca de los sentimientos estéticos y las mitopoiéticas en estos “tiempos de catástrofes” en que se ha destruido la evidencia de nuestras ideas de humanidad y de mundo. Si Danowski y Viveiros de Castro han revisado los discursos filosóficos actuales en torno al problema del fin del mundo en tanto que “intentos de invención de una mitología adecuada al presente”, se trabajará aquí sobre algunas condiciones para la estética de dicha  mitología partiendo de una comparación con la estética kantiana.

Bárbara de Barros Fonseca (IFB/PPGFIL-UnB) Cosmopolítica del gasto: notas sobre economía general y el antropoceno/ Cosmopolítica do dispêndio: notas sobre economia geral e o antropoceno

Resumen: La comunicación tratará de cómo el concepto de economía general propuesto por Georges Bataille puede servir como una especie de metafísica que proporciona una relación menos depredadora entre el hombre y la naturaleza, lo que corroe la jerarquía ontológica del hombre, en su división entre naturaleza y cultura. Con la economía general es posible tener una experiencia política, económica y cultural compatible con el exceso y gasto de la naturaleza, sin intentar encauzarla hacia la producción capitalista. El desarrollo de la modernidad y el capitalismo solo ha demostrado que los excesos y desbordes de la naturaleza no pueden desviarse de la inútil realización del universo, como nos dice Bataille.

Resumo: A comunicação versará sobre como o conceito de economia geral proposto por Georges Bataille pode servir como uma espécie de metafísica que proporcione uma relação menos predatória do homem com a natureza, que corroa a hierarquia ontológica do homem, em sua divisão natureza cultura. Com a economia geral, é possível uma experiência política, econômica e cultural que seja compatível com o excesso e dispêndio da natureza, sem que tentemos canalizá-lo para a produção capitalista. O desenvolvimento da modernidade e do capitalismo apenas evidenciaram que o excesso e transbordamento próprio da natureza não pode ser desviado da realização inútil do universo, como nos diz Bataille.

 

MESA Cosmopolíticas y antropologias de la naturaleza  19.30-20.30 hs

Otávio Souza e Rocha Dias Maciel (Universidade de Brasília - UnB), Whitehead e Descola: analogismo de segunda orden

Resumo: A proposta desta comunicação é revisitar o artigo apresentado na 11ª International Whitehead Conference, intitulado 'Whitehead encontra Descola'. O objetivo, à época, foi apresentar algumas ideias sobre o Processo e Realidade de Whitetehead, apresentar as quatro disposições antropológicas para com a natureza em Philippe Descola, e tentar articular Whitehead em uma das quatro. Com a publicação recente deste artigo, temos a oportunidade de revisitar estes temas e explorar melhor a proposta da filosofia do organismo como um analogismo de segunda-ordem, e como este modelo metametafísico pode nos ajudar a transitar entre as outras disposições

Rairan de Almeida Silva (Universidade Federal de Pernambuco - UFPE), Uma coreografia estranha: educar pela imagem do mito, um olhar através do perspectivismo

Resumo: O presente resumo tem como sul pensar a formação humana tendo como ponto de problematização o perspectivismo ameríndio e suas implicações para o campo da Filosofia da educação. Para tanto, parte-se das análises desdobradas pelo antropólogo Eduardo Viveiros de Castro e suas derivas políticas-filosóficas um fazer ver entre imagens e mito, a fim de abrir uma posição ética-estética-política do pensar em uma perspectiva de educar que compreende o gesto radical de formar-se com o outro. Para tanto, faz-se necessário dançar uma dança estranha como possibilidade de aprender com as pedras e os ancestrais. Uma questão de alteridade que nos leva a concluir, juntamente com a filosofia ameríndia, quetodo ponto de vista implica em um devir-outro, promovendo alianças que nos permitem acolher as potências monstruosas e criativas do humano.

Jueves 19/11

MESA: Cosmopolítica, militancia y necropolítica           

Participantes:

Damián Selci, La ecología organizada. Algunas notas sobre dos libros de Isabelle Stengers y Bruno Latour 

Resumen: Lo más impresionante de la obra reciente de Isabelle Stengers y de Bruno Latour reside en el señalamiento de que existe una “guerra de los mundos” donde Gaia se vuelve contra nosotros, bajo la forma de lo que antes se llamaba “desastres naturales”. Sin embargo, lo que falta en Stengers/Latour es la voluntad política, el programa político y la estrategia política: aquello que nos permitiría saber por qué sería deseable “salvar la vida” y, por consiguiente, movilizarnos masivamente en la militancia ambiental. Para cumplir cualquier política ecológica es necesario contar con una militancia organizada totalmente general, rebosante de verticalismo, disciplina y conducción, tres palabras que despiertan un santo horror en los intelectuales.

Damares Bastos Pinheiro (PPGFil/Universidade de Brasília),  El proyecto utópico, cibernético, socialista y ecofeminista de Firestone y reflexiones cosmopolíticas/ O projeto utópico, cibernético, socialista e eco-feminista de Firestone e reflexões cosmopolíticas

Resumen: La comunicación pretende presentar elproyecto utópico, cibernético, socialista y ecofeminista de Shulamith Firestone, presente enla obra “La dialécticadel sexo” (1970), que analizalasociedad y elcomplejo edípico atravessados por elgénero, raza y clase. Firestone proponeun mundo posible que piensaenel cuidado y larelación entre el ser humano y lanaturalezabasadoenlatecnologíaen una estructura económica socialista y cultura andrógina. También se pretende dialogar conel “Manifiesto Cyborg” (1985), de Donna Haraway, “El Anti-Edipo: Capitalismo y Esquizofrenia” (1972), de Félix Guattari y Gilles Deleuze, las Ciberfeministas Internacionales y el Manifiesto Xenofeminista.

Resumo: A comunicação pretende apresentar o projeto utópico, cibernético, socialista e eco-feminista de Shulamith Firestone, presente na obra “A Dialética do Sexo” (1970), que analisa a sociedade e o complexo edípico perpassados pelo gênero, raça e classe. Firestone propõe um mundo possível que pensa o cuidado e a relação entre o humano e a natureza a partir da tecnologia em uma estrutura econômica socialista e cultura andrógina. Pretende-se ainda dialogar com o “Manifesto Ciborgue” (1985), de Donna Haraway, “O Anti-Édipo: Capitalismo e Esquizofrenia” (1972), de Félix Guattari e Gilles Deleuze, as Internacionais Cyberfeministas e o Manifesto Xenofeminista.

Anabella Lufrano (CIeFI-IdIHCS/FaHCE,UNLP), Lo que la Pandemia iluminó: ethos político, neoliberalismo  y  maniqueísmo de género.

Resumen: Esta presentación  intenta un pensar situado desde y en la actualidad argentina sobre la gestión pandémica del género. Cuando la pandemia llegaba a nuestro país, un conjunto de reflexiones filosóficas se abocaban a pensar lo que la nueva situación mundial significaba en términos políticos a nivel mundial: desde diagnósticos fatalistas para el sistema capitalista hasta teorías del control social hipertecnologizado  que llevarían al capitalismo a otro nivel o que configurarían sistemas autoritarios. 

En este trabajo sostendremos que la gestión pandémica del género ha mostrado que la crisis epidemiológica, lejos de ser puente motorizante para un cambio radical en el sistema socio económico, refuerza la continuidad de una puja política entorno a la redistribución de la riqueza. La pandemia iluminó, como si fuera una lupa sociológica, la rotura del tejido social que dejó la necropolítica neoliberal y también el lugar de las mujeres en la gestión de la crisis. En esa puja política por la redistribución de la riqueza, interviene fuertemente un ethos político entorno al género. ¿Qué formas adquiere ese ethos político? ¿Cuáles son sus (o)posiciones? ¿Qué tensiones lo atraviesan? ¿Quiénes están invitades al diálogo? ¿Quiénes excluídes? ¿Existe la posibilidad de alguna mediación dialógica? Trataremos de pensar estas preguntas desde algunos supuestos de la economía feminista y las epistemologías del punto de vista, como insumos para configurar un ethos político cada vez más inclusivo.

Fernando Beresñak (CONICET - UBA/FSOC/IIGG), La cosmopolítica del imperio científico

Resumen: Las modelizaciones sobre la concepción del espacio, llevadas adelante a partir de la revolución científica, inauguraron una dislocación en el campo del saber/poder, en la cual se gestó una cosmovisión que fue diseminada por doquier. Así se habría ido constituyendo lo que podría denominarse un imperio científico, el cual afecta de forma determinante a la cosmología y a la política. En esta ocasión, partiendo del heliocentrismo copernicano, se revisarán aspectos determinantes de aquél complejo entramado relacional, e incluso se sopesará qué elementos y dinámicas del presente parecen haber sido conformados a partir de allí, poniendo en cuestión la vigencia conceptual de los términos cosmos y política.

Filipe Ceppas (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro), Cosmopolítica antropogáfica ameríndia contra o canibalismo ocidental

Resumo: Levando em conta diversos modos decompreender cosmopolíticas entendidas como discursos e práticas constituídos / atravessados por perspectivas de vida e cosmopercepções não ocidentais —assim comodiversos modos de contrastá-las com aspectos centrais de tradições do pensamento ocidental ou, ainda, de concebê-las como derradeiro antídoto à destruição capitalista—, pretendo indicar como afilosofia antropófaga de Oswald de Andrade, relida hoje em diálogo com os estudos antropológicos, deve ser pensada como uma perspectiva capaz de lançar luz sobrealgumas das questões centrais desses atravessamentos e contrastes. Num primeiro momento, a partir da imagem do “bárbaro tecnizado” de Oswald, a questão da técnica é chamada (numa longa tradição que vai de Engels a Stiegler, passando por Lévi-Strauss, Pierre Clastres e Jack Goody) para dissolver de uma vez por todas a dicotomia entre “selvagem” e “civilizado”. Em segundo lugar, a partir da tese oswaldiana da “baixa antropofagia” do Ocidente (e com a ajuda de Jaques Derrida e Terry Eagleton), trata-se de demonstrar, em linhas muito gerais, a natureza canibal e sacrificial da história do Ocidente. Num terceiro momento (com a ajuda de David Kopenawa e Ailton Krenak), vale ressuscitar e reconsiderar a dicotomia selvagem-civilizado com sinais invertidos, levando em conta todo tipo de destruição e aniquilamento promovido por essa estrutura sacrificial e canibaldo Ocidente. Nosso objetivo é, ao final, indicar alguns desafios e pontos cegos do discurso antropofágico como uma perspectiva cosmopolítica “de baixo para cima”.

 

MESA: Filosofía Latinoamericana anterior a la “Cosmopolítica”: des-pensar la metafísica de la subjetividad y revisitar antiguas onto epistemes con la tierra                                                                               

 Resumen de la mesa: Desde la colonización, como lo demuestran innumerables teóricos de la descolonialidad como Aníbal Quijano, Arturo Escobar, Maria Lugones, Ramón Grosfoguel, Santiago Castro-Gómez, Silvia Cusicanqui y Walter Mignolo, por ejemplo, el gobierno de vida/muerte se ha manifestado en el control económico de los recursos, la naturaleza y el trabajo, en el control político de la autoridad, en el control social del sexo, del género, del cuerpo y de la sexualidad y en el control epistémico de la subjetividad, del conocimiento y de la espiritualidad, apoyándose en la racialización y en la patriarcalización como ejes transversales constitutivos, incluso de una metafísica de la subjetividad que estableció el excepcionalismo humano. En este sentido, es necesario pensar en cómo se inscribe una cosmopolítica a partir de las colonialidades ejemplificadas anteriormente, porque, debido a la conformación de una ontología del hombre universal, todos y cada uno de los parámetros del conocimiento en las sociedades occidentales se constituyen mediante la remoción de la agencia de todos otras “cosas” (la naturaleza, lo no humano, lo otro, lo no científico, el saber tradicional), relegando otros proyectos epistémicos para fuera de la etapa experimental humana, fuera de lo mundano. Teniendo esto en cuenta, la mesa-redonda pretende presentar las numerosas contribuciones filosóficas dadas por el pensamiento latinoamericano descolonial y subalterno en relación con la producción y gestión de dispositivos de muerte/vida desde la formación del sistema-mundo moderno/colonial en el siglo XV en sus diversas variantes, rupturas y transformaciones a lo largo de la historia, mostrando otras formas de gestión de la vida que resisten a la conformación de este sistema-mundo, como en la perspectiva de Eduardo Viveiros de Castro y en el parlamento de las cosas de Bruno Latour e Isabelle Stenger. La descolonización se hace así no solo para que la antropología autorice la expansión del pensamiento filosófico, sino principalmente por el rechazo de la “tolerancia” stengeriana y a favor del derecho a la resistencia ya la producción, constitución y recuperación de “nuevas alianzas”.

Participantes:

Adolfo Chaparro-Amaya (Universidad del Rosario, Bogotá), Yo/Nosotros, o el clivaje del paradigma inmunitario/comunitario

Resumen: En palabras del propio Esposito, su aporte a la filosofía contemporánea es la deducción etimológica, política y conceptual de la oposición entre lo inmunitario y lo comunitario. Entendida como un paradigma paradójico, alrededor de esa oposición parece gravitar el eje constitutivo de la subjetividad contemporánea.  La idea de la ponencia es restituir algunas de las discusiones biopolíticas propuestas por Esposito, pero sobretodo explorar las asimetrías, las correspondencias, los extrañamientos entre el yo y el nosotros que propicia ese paradigma en sociedades periféricas. En lugar de una secuencia modernizadora entre uno y otro polo, acontece una simultaneidad de modos de subjetivación que hacen del yo un nosotros y del nosotros una fuente de singularidades colectivas.  La pregunta acerca del ‘nosotros’ puede (i) renovar la forma como Esposito entiende la formación de subjetividades: en el ‘entre’ de lo inmunitario y lo comunitario; (ii) abrir el cogito al animal que somos (Derrida), a la exploración de la relación entre las comunidades humanas y las comunidades animales; (iii) propiciar las más diversas comunidades electivas, donde el nosotros funciona como una palabra de paso, como señal de lo no pensado, como promesa y acontecimiento por venir.  Visto así, quizás haya en el nosotros modos de individuación que puedan darle a la biopolítica un sentido afirmativo en la búsqueda de formas de vida autónomas y prácticas discursivas de lo común que logren disuadir/disolver/mutar la fuerza tanatopolítica de lo propio que se cierne sobre los territorios, los cuerpos, las mentes y los recursos disponibles en el planeta. 

Maria Eugenia Borsani (Universidad Nacional del Comahue – CEAPEDI), Cosmopolítica como afrenta al narcisismo occidental 

Resumen: Pensar en clave de cosmopolítica perfora el blindaje disciplinar permitiendohuidas epistémicas de los asfixiantes caminos de la ortopedia filosófica convertida, las más de las veces, en una práctica más parafraseante que crítico - interpelativa. Esta intervención abona la consideración de la cosmopolítica como práctica inaplazable dada la situación civilizacional terminal actual e insta a modos otros de cincelar mundos, que apuesten a la vida. Advertir que esos modos- mundos- logos otros vienen ejerciendo lo que hoy se tematiza como “cosmopolítica”constituye una afrenta para el narcisismo epistémico de occidente y,a su vez,abre a nuevas controversias respecto a la idea de “humanidad”, tanto en un sentido restrictivo expulsivo, (aquel que expulsa de sí a lo no europeo) como en un sentido expansivo exculpatorio, (aquel que desliga responsabilidad alguna ante el colapso actual).

Elzahrã M. R. O. Osman (Universidade de Brasília) y Marcos de Jesus Oliveira (Universidade Federal da Integração Latino-Americana), A crítica do universalismo hegeliano em três tempos: Negarestani, Fanon e Dussel 

Resumo: O objetivo da comunicação é apresentar a crítica do universalismo hegeliano realizada pelo neorracionalismo do filósofo iraniano Reza Negarestani, pelo conceito de zona do não-ser como desenvolvida por Franz Fanon e de zona da exterioridade que Enrique Dussel articula a partir da crítica ao ontologismo ocidental, como apontada por Emmanuel Levinas. A partir da filosofia inumanista de Negarestani pretendemos dar a ver a reedição do projeto emancipatório pela maior autonomia cognitiva (teórica e prática) inscrita na sociabilidade semântica e linguística de uma comunidade racional (seja a de humanos ou máquinas). A “descolonização da dialética” com Dussel e Fanon nos auxilia a compreender o substrato do pensamento que orientou tanto a concepção europeia sobre a liberdade quanto a descolonização epistêmica, inscrita no campo da imaginação e da prática política.

José Antonio R. Magalhães (PUC-RIO), ¿Qué es lo decolonial?

Resumen: En esta presentación, analizaré la hipótesis de un “giro decolonial”, en contraposición al momento post-colonial (Said, Spivak), pero tampoco hacia el sentido asociado a la primera generación del decolonialismo (Mignolo, Quijano). Definiré este giro en paralelo a un giro ontológico -- contrario a la prioridad de la epistemología -- como promesa de la “descolonización del pensamiento” (Viveiros de Castro).

Suze Piza. (UFABC- Universidade Federal do ABC). Des-pensar as subjetividades, enfrentar as armadilhas da identidade

Resumo: Como se inscreve a epistemologia em uma cosmopolítica não conformada à ontologia do homem universal e considerando, pois uma consciência global com parâmetros que não removam a agência de tudo que garante os fatores reprodutivos do conhecimento e seus recursos? Nesta fala avaliarei uma saída e uma armadilha ligada a esta problemática. A saída: o empreendimento de uma crítica ao identitarismo branco e à metafísica da subjetividade europeia, feita pelo pensamento decolonial, com o intuito de dissolvê-los. A armadilha: o estado atual que nos encontramos com a proliferação de identidades e a criação de novas prisões epistêmicas.

 
MESA: Palabra de dragón. Entre describir y fabular mundos y saberes en tiempos pandémicos

Resumen de la mesa: Isabelle Stengers retoma el poema épico Beowulf para dar cuenta de una reescritura que pone la narración en boca del dragón. El problema literario fundamental es encontrar la voz de ese ser: ¿cómo y de qué hablaría una voz no humana, más antigua que los hombres, que viene del fondo de los tiempos y a la vez, de ninguna parte? ¿Qué dirá esta voz de quien mira los acontecimientos como esa “onda insignificante que los hombres crean en el río de los tiempos”? No lo sabemos, pero podemos presumir que este dragón es Gaia o la de los mil nombres. No lo sabemos, aunque podemos figurar que el momento actual exige descripciones y fabulaciones que morigeren el impacto del acontecimiento.  Esta mesa es el intento de reencauzar los pensamientos habituales en un escenario extraordinario: lo que une a estos esfuerzos es la palabra del dragón, la que resiste todas las voces, pero no niega a ninguna. Así lo urgente bien puede ser ocasión para ralentizar el pensamiento y gestar relaciones significativas entre mundos/saberes/experiencias y políticas.

Participantes:                                                                                          

Micaela Anzoátegui (FaHCE-IdIHCS-UNLP), La ficción del planeta descartable: excepcionalidad humana, ecología y evolución

Resumen:   Cada época imagina el fin del mundo a su manera, la nuestra no puede evitar hacerlo bajo la guadaña eco-lógica. Desde las últimas décadas del siglo XX la proliferación de obras cinematográficas y literarias nos habla de este temor (Anzoátegui, 2020). Revisaré algunos escenarios post-apocalípticos y distópicos de corte ambiental que aparecen entre 1970 y el presente ¿Qué lectura sintomática podemos hacer? En ellos el colapso se muestra como horizonte de significación. Más allá de la ciencia ficción, es algo cada vez más real: fenómenos estudiados por la biología como la defaunación del antropoceno y la sexta extinción masiva de especies nos hablan de su impacto en lo humano. Frente a lo cual hay al menos dos tipos de respuestas: la del activismo socio-ambiental y la de la tecno-ciencia. Mientras unos exigen un freno a la depredación y maneras alternativas de habitar el mundo, otros financian estudios y proyectos para identificar planetas donde (parte de) la humanidad pueda exiliarse. Paradójicamente, la extinción de la humanidad o el futuro abandono de la Tierra, lejos de ser una imagen lúdica de la imaginación, se muestran como mucho más reales que la solución de los problemas en el único planeta en que (hasta donde sabemos) podemos existir. Dado que estas investigaciones tienen su propio marco teórico-filosófico, analizaremos algunos de sus supuestos desde el post-antropocentrismo, la critica a la excepcionalidad humana y la teoría de la evolución actual.    

Malen Calderón Fourmont (FaHCE-IdIHCS-UNLP), Comunidad e inmunidad: el pensamiento/experimento en tiempos de covid-19

Resumen: El recorrido del trabajo versará sobre la inmunidad como categoría epistémica y ontológica. Es Roberto Espósito quien trata esta categoría como el reverso constitutivo de la comunidad. Ambos conceptos comparten en su etimología la misma raíz: munus (don, obligación). Pensando al ser como relación, el individuo es comunidad antes que “sí mismo”, la individualidad es “primero” una otredad, una com-munitas que un “yo”, que advendrá luego y necesariamente a través del trabajo de la in-munitas. Mi intento será pensar este doble juego de arrojo a la relacionalidad y diseminación del ser y, su mismo recogimiento determinado e individuado, en relación a algunas concepciones en los trabajos de Donna Haraway, como ser: inmunología del yo, posición cyborg y pensamiento tentacular. Este pensamiento relacional que impulsa mi trabajo es motorizado por una premisa deleuziana: pensar es experimentar. ¿De qué modo/cómo ocurrimos en la experimentación del pensamiento en tiempos de covid-19?

Marilina Hernández  (FaHCE-IdIHCS-UNLP), La urgencia de la infancia como tiempo necesario

Resumen: La Pandemia nos ha quitado lo más íntimo y lo más público a quienes nos dedicamos a educación: el aula. El cuerpo puesto allí, los gestos, todo eso que no se dice expresamente pero igual sucede en las clases. ¿Si no tenemos el aula qué nos queda, entonces? He aquí mi propuesta: jugar con el tiempo.

Por un lado, recuperar, siguiendo a Walter Kohan, la infancia del pensamiento no como una temporalidad lineal, sino como metáfora de creación de pensamiento que interrumpe en los puntos fijos del pensar para volver a mirarlos como si fuera la primera vez. Por el otro, y al retomar la propuesta de Isabelle Stengers que nos invita a desacelerarnos, procuramos “olvidarnos” de lo urgente y volver a lo importante (Quino dixit). Para ello, se nos plantea la necesidad de ralentizar el tiempo, con el fin de crear, de dar lugar a otros razonamientos y a una sensibilidad diferente. Combinando ambas perspectivas y como gesto de resistencia, este trabajo buscará poner en diálogo la infancia y la ralentización como principios políticos irrenunciables y urgentes en nuestras prácticas educativas actuales.

Estefanía Lando  (FaHCE-IdIHCS-UNLP), Vivir en el tiempo: entre la libertad y la condena

Resumen: El confinamiento en nuestros hogares a partir de la pandemia del Covid-19 trajo aparejado una nueva forma de vincularnos con el Tiempo. Acostumbradxs a vivir en un tiempo lineal y medible (aquel que los griegos llamaban Kronos), nos vimos movidos por este tiempo-otro que creemos que tomó lugar en este contexto: el tiempo entendido como Kairos, el cual nos presenta el momento como oportunidad, invitándonos a vivir en un tiempo cualitativo que no se ata al reloj, sino a la densidad del acontecimiento. Asimismo, creemos que la novedad de Kairos pendula en nosotrxs entre la libertad y la condena, quizás por no estar preparadxs para sostener otro tipo de temporalidad que no sea la binaria-occidental. En el mismo sentido, nos preguntamos por la posibilidad de acuñar genuinamente la idea de que el tiempo no es algo que poseemos sino que vivimos en él.

Pilar Plantamura (FCNyM-UNLP), Epistemología y ontología: un caso de la pérdida de saberes y mundos

Resumen: Las epistemologías conforman mundos: una de sus formas se plasma en la redacción de políticas públicas, que definen el desarrollo económico y social de una región. Un ejemplo de lo dicho es la concepción de ambiente-territorio que en 1900 -cuando se planificaba el estado Argentino-, se gestó presuponiendo una epistemología que negaba la existencia de otro y sus saberes (epistemicidio). Con estos otros referimos a naciones o territorios que no responden a las imágenes de lo que denominaríamos el Norte Global. La negación de las identidades culturales fue de la mano del genocidio de esas naciones originarias. Pero si ahondamos un poco más, también podemos ver que a quien también se le negó identidad fue a la propia Patagonia, a su flora y fauna.  El caso de la introducción de la trucha arcoiris, viene a ilustrar cómo las epistemologías que suprimen saberes (y con ello, mundos), generan efectos a largo plazo visibles en el marco de emergencia ambiental actual, y su correspondiente pérdida de la diversidad en todas sus formas.

Viernes 20/11

Mesa: Arqueologías políticas del porvenir   

Resumen de la mesa: El objetivo de la mesa es reconstruir algunos debates en torno a los nuevos lenguajes de la crítica para pensar políticamente el porvenir. Ante todo nos interesa cartografiar una escena postextual de la teoría mostrando, por un lado, las zonas teóricas que existen y, por el otro, los diversos modos de aproximarse a la política. Nos interesa, ante todo, mostrar los diversos sentidos de política que aloja el concepto de cosmopolítica, esto es, pluralizar su definición: siempre cosmopolíticaS. Esto implica: por un lado, mostrar los múltiples "otros" más allá de lo humano que sugiere el término "cosmos": políticas de la cosas, políticas de la materia, políticas del fuego, políticas de la aceleración, políticas del fuego, políticas de la especulación. Por otro lado, ver en cada caso cómo se produce una redefinición de política, esto es, no solo una multiplicidad del lado de cosmos, sino también de política.

Participantes:

Emmanuel Biset (CIECS -UNC y CONICET-), Presentación

Pedro Sosa, María Gorjón, Santiago Ciordia, Leandro Segura (CIECS -UNC y CONICET-), Políticas de las cosas

Gonzalo Gutiérrez Urquijo, Belén Brollo, Matías García, Mariano Portal (CIECS -UNC y CONICET-), Políticas de la materia

Constanza Filloy, Jazmín Acosta, Yanina Solís, Alfonsina Santolalla (CIECS -UNC y CONICET-), Políticas de la especulación

Sofía Benencio, Agustina Piumetto, Azul Marchio, Nicolás Pohl, Isabel Naranjo  (CIECS -UNC y CONICET-), Políticas de fuego

Ramiro Galarraga, Cielo García (CIECS -UNC y CONICET), Políticas de la aceleración

Eje temático Cosmopolítica, imagen, verdad y tiempo. 
Dos mesas fusionadas:  

                                        ◊ Tiempos pandémicos: imaginación, paradojas, irrupciones  - Resumen: Proponemos reflexionar sobre las distintas dimensiones de lo imaginario, especialmente en la actualidad global que implica una relación con la imagen en términos de quiebres, paradojas, saturaciones, temporalidades distorsionadas.

                                        ◊ Descolonizar los Sueños: Oneirotécnica, Arte y Cosmopolíticas – Resumen: En prácticamente todas las tradiciones chamánicas amerindias se utiliza el sueño como instrumento adivinatorio y como herramienta imaginativa que liga los dominios de la naturaleza y de la cultura. En este sentido, el sueño puede operar también como canal de conexión entre las experiencias amerindias y el mundo "civilizado" del Occidente, en el cual la oniromancia y el arte onírico siempre han tenido un papel importante. El objetivo de esta mesa es buscar acercamientos entre tales dominios, para encontrar en el sueño, sea en sus apropiaciones modernas, sea en sus lecturas por los pueblos originarios, mecanismos para combatir el sofocamiento de los imaginarios (utópicos, libertarios) en el ámbito del capitalismo simbólico tardío.

Participantes de la mesa ampliada:

Silvia Solas (CIeFI-IdIHCS/FaHCE, UNLP) Sobre la presencia de lo invisible: la paradoja del aparecer en el mundo de lo imaginario

Resumen: Resignificando la dupla merleaupontiana visible/invisible, nos proponemos reflexionar sobrealgunas resonancias de la constante interrelación con la virtualidad propia de nuestra actualidad pandémica, especialmente referidas al ámbito de lo imaginario. Se recurrirá, particularmente, a la noción de fasma que Didi-Huberman hace jugar para dar cuenta de aquello que se aparece de manera accidental y provoca lo que llama la “paradoja de la desemejanza”. Los fasmas, insectos informes (oxybelis fulgidos),tienen la particularidad de convertirse paulatinamente en su medio de subsistencia, generandouna transformación por asimilación –que  al mismo tiempo es destrucción de aquello a lo que se asimila-. ¿Vivimos en tiempos de experiencia fásmica?

Erick Felinto (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), "El Sueño de la razón produce monstruos": embates políticos de la imaginación y las poéticas del sueño

Resumen: En su obra sobre el "realismo capitalista", Mark Fisher afirma que el capital no solamente ocupa hoy todo el horizonte del pensable, sino que también "colonizó la vida de sueño de la población". En este horizonte de disputa simbólica, emerge como tarea histórica esencial la reapropiación del imaginario por fuerzas progresistas y libertarias. La proposición central de esta ponencia se basa en una defensa del imaginario como "territorio" de disputa y descolonización de las imágenes. A partir de la perspectiva del chamanismo, así como de trabajos de Chiara Bottici y Erica Lagalise, se propone construir una "poética de la ensoñación" capaz de enfrentar la emergencia de imaginarios conservadores y regresivos.

Antonio da Mata (UnB), O Xenotexto–o humano o poema o não humano

Resumo: The Xenotext  Experiment, um projeto de biopoesia empreendido pelo poeta experimental Christian Bök, consiste num poema “escrito” e armazenado pelos genes da bactéria extremófila Deinococcus Radiodurans – um organismo extremamente resistente a ambientes hostis, o que possibilita ao poema sobreviver além das barreiras especíe-temporais impostas pelo humano. Gostaria de pensar na influência que tal projeto sofre da bioarte (movimento artístico representado principalmente pelo artista brasileiro Eduardo Kac) e propor uma certa leitura cosmopolítica do Xenotexto, associando e problematizando os aspectos politico-estético-literários que o envolvem (como a manipulação genética etc), enxergando-o como um “híbrido literário” que repensa a relação humano e não-humano.

Germán O. Prósperi (CIeFI-IdIHCS/ FaHCE, UNLP), Del sol a la tierra y de la tierra a la luna. La esquizofrenia y el Afuera imaginal del sujeto

Resumen: La consigna “el cuerpo, prisión del alma”, que Platón retoma de una tradición órfico-pitagórica y que enuncia, entre otros diálogos, en el Fedón, y la consigna “el alma, prisión del cuerpo” que, más de dos mil quinientos años después, profiere Foucault en Vigilar y castigar, invirtiendo especularmente la posición platónica, constituyen los dos polos de un gran movimiento histórico que, al modo de un péndulo, ha pasado (en un período de tiempo que va del siglo XVII al XIX aprox.) de una subjetividad idealista centrada en al alma racional o intelectiva (el nous) a una subjetividad materialista centrada en el cuerpo (el soma) o, también, de una noo-política a una somato-política. En esta ponencia quisiera analizar el fenómeno de la esquizofrenia para mostrar que representa un cortocircuito en ambas tradiciones, la idealista y la materialista. El sujeto esquizofrénico no coincide ni con su cuerpo ni con su mente. Mostraré que la esquizofrenia revela la radical exterioridad del sujeto y que esa exterioridad coincide con la imagen y la imaginación.

Fabiane M. Borges (INPE/USP), Onironautas da Cosmopolítica

Resumen: Soñar es un viaje, tu tripulación sabe bien que cuanto mayor sea el entrenamiento, más lejos podrás llegar. Sin embargo, los sueños perdieron su importancia dentro de la perspectiva occidental, redujeron su espectro a una especie de remezcla de imágenes que no comunican nada más que arbitrariedad, una digestión mental de los acontecimientos cotidianos. El objetivo de esta mesa es sacar a la luz las perspectivas de l@s onironautas, que entienden los sueños como una potencia cosmopolítica, y aquí vienen las culturas ancestrales e hipermodernas, los pueblos originarios y los de las ficciones científicas más futuristas, todo ello inmerso en un contexto de aceleración tecnocapitalista. post-utópico, pero entendiendo el sueño como campo de la disputa de lo imaginario ancestrofuturista.

Soraia Silva (UnB), Cosmodança

Resumo: A cosmodança se dá no encontro da linguagem cosmocorpo, onde as artes do tempo (poesia, música) são atualizadas no espaço e as artes do espaço (pintura, escultura) são atualizadas no tempo. Da cosmogonia movimento natureza no humano desumanizado, sem órgãos,Artaudiano, à nuvem que dança em aglomerações de informações coletivas. Do lento besouro isadoriano em contraponto ao longilíneo da girafa estabelecendo novas identidades moventes. Diálogos xamânicos dos adoradores do sol em tempos remotos. A cosmodançadansintermediada e alquímica na sagração da terra como primeva cena onde novos coreoautoresorquestam os fantasmas primaveris dos gestos, em um lance de dados. 

Andrea Vidal (CIeFI-IdIHCS/FaHCE, UNLP), El mundo que muere con un gemido y la duración del gesto sin movimiento

Resumen: Tomando como guía la poesía de T. S. Eliot ‘The HollowMen’, intentaré reflexionar sobre el mundo que muere antes que nosotrxs -y “no con una explosión sino con un gemido”- y qué acontece o creemos que acontece en el mientras tanto de este tiempo pandémico. Para ello, remitiéndome a la filosofía de la naturaleza de Whitehead y a la ontología de la carne merleaupontiana, interrogaré ayudada por las nociones de duración y extensión del tiempo, el pasado y la memoria, la deformación coherente de un cierto estilo de habitar este mundo que se cae a pedazos. Esa interrogación pretende hacerse eco de la pregunta acerca de cómo “hacer mundos con gestos”, como sostiene Bardet al comentar la perspectiva de Haudricourt, en el marco de una discusión de los gestos por los cuales nuestra imagen “no natural” de nosotrxsmismxs y de nuestro mundo deviene expresión misma de la naturaleza paradójica del presente pandémico.

Luis Ignacio García (UNC-CONICET), La política como experiencia cósmica. Benjamin en su planetario

Resumen: Quisiéramos explorar en esta presentación la idea de “experiencia cósmica” como una de las formulaciones en las que Benjamin enlaza materialismo antropológico y política planetaria por venir. Lo “cósmico” involucra una pérdida de la escala moderna de tiempo y espacio como formas subjetivas, y el sujeto mismo deja de ser el centro de la consideración filosófica, política y estética. Por el contrario, tal experiencia remite a una “presencia de ánimo corporal” (“leibhafterGeistesgegenwart”: espíritu corporal) irreductible a la categoría moderna de sujeto y sus dicotomías constitutivas, y más bien referida al sujeto de la “facultad mimética”: un sujeto que ha disuelto los marcos del espacio y del tiempo kantianos, que habita un tiempo concebido explícitamente como “microeón” de una “historia natural” que excede la historia humana, y que ocupa un espacio concebido como campo perceptual expandido por una (“segunda”) técnica que diseña agenciamientoscorpo-maquínicos dinámicos y no individuados. Benjamin llama “verdadera praxis” a esta inervación (técnica) del cuerpo político, y la asocia a la experiencia de la “embriaguez”, la vía regia de acceso a las “potencias cósmicas”. “Hacia el planetario” se llama el fragmento de Calle de dirección única en el que más claramente se formula este programa cosmopolítico, lleno de ambigüedades, esto es, completamente consciente de su carácter farmacológico. En él se enlazan una teoría de la experiencia cósmica con una teoría de la (segunda) técnica en orden a pensar un “nuevo cuerpo” para la política planetaria. En este trabajo intentaremos explorar algunos de los rasgos salientes de esta singular política: el sujeto de esta cosmopolítica no es el individuo sino la “criatura”; la virtud cívica por excelencia de esta cosmopolítica no es la ciudadanía sino la “atención”; el género propio de esta historia devenida en historia natural no es la “historia universal cosmopolita” sino la “narración”; el “verdadero político” no es el soberano sino el “justo”; la auténtica educación cívica no es la educación humanística sino la “formación politécnica”; la aspiración final de esta cosmopolítica no es una federación de estados libres, sino una federación cosmopolítica de modos de existencia. Su divisa no es ya el “sapere aude” sino una advertencia s/f completamente actual: “no olvidar nunca que la tierra es un astro”.

Rodrigo Petronio (FAAP/ PUC-SP)  RUMO AO MESOCOSMOS. Mundos, meios e caminhos virtuais para o futuro

Resumo:  A mesologia é uma ontologia corpuscular e uma cosmologia relacional desenvolvida por Rodrigo Petronio e que tem na filosofia do organismo e no pragmatismo de Leibniz, Hume, James, Peirce e Whitehead alguns de seus principais pontos de partida. Como unidade formal dos intervalos e como formas relacionais, os mesons não são substâncias nem qualidades. Portanto, como os organismos, não podem ser descritos a partir dos esquemas categoriais sujeito-predicado. A mesologia tampouco se ocupa de substâncias simples, pois o cosmos é um emaranhado de composições e de vastos continentes de complexidade distribuída.

Os mesons são as unidades relacionais que articulam um meio-circundante comum. As infinidades de meios-circundantes se participam mutuamente entre si, constituindo meios-mundos. Os meios-mundos são emaranhados de séries infinitas orientadas de modo não-linear. A pluralidade de mundos é a pluralidade das atualizações. A multiplicidade das atualizações indicia o conjunto virtualmente infinito de unidades relacionais e interativas promovidas pelos mesons. A teoria dos mesons se ocupa de descrever a topologia e o devir desses meios, tanto em sua perspectiva extensiva quanto em sua organização celular. Os mesons são tanto agentes propiciadores da irredutibilidade dissipativa dos meios-circundantes quanto unidades relacionais coeternas que o universo estabelece com essa multiplicidade de meios-mundos atuais. Nesse sentido, uma das tarefas da mesologia é compreender e amplificar alguns postulados e proposições centrais da filosofia do organismo, articulando-os a outros autores afins a essa natureza de investigação. Tendo isso em vista, este esta comunicação pretende explorar as principais ambições de uma Filosofia Orientada ao Futuro (FOF), derivada de uma filosofia especulativa, entendida como um dos fundamentos da filosofia presente e da filosofia por vir. Por conseguinte, um dos eixos da mesologia, decorrente desses processos de infinitização, é a defesa do que chamo de pluralismo radical, baseado no empirismo radical e nos pluriversos de James. Diferente do pluralismo mitigado, representado do relativismo e pelo ceticismo, o pluralismo radical não compreende as diversas modalizações de um mesmo universo e de uma mesma natureza. Parte da premissa de que essas diversas modalizações declinam e produzem universos e naturezas distintos entre si, espraiados em um horizonte de incomensurabilidade infinita ao qual chamamos de cosmos, ou seja, o horizonte dos existentes, virtuais e atuais.

 

CONFERENCIA DE CLAUSURA                           

               Marco Antonio Valentim (Departamento de Filosofia – Universidade Federal de Paraná, UFPR)  

               Espécie & Monstro / Especie y Monstruo

               Resumo: Trata-se de investigar o conceito darwiniano de espécie a partir de A origem das espécies e de algumas de suas versões científicas e filosóficas. O objetivo principal é demonstrar o caráter essencialmente problemático do conceito, cujo estatuto oscila, no plano lógico, entre a categoria e a imagem, e, no plano vital, entre tipo e aberração. Argumenta-se para tanto que a teoria darwiniana da evolução da vida comporta uma teratologia, segundo a qual origem das espécies é pensada como potencial de diferenciação das formas vivas, sendo a monstruosidade o seu caráter mais originário. Por fim, conclui-se com a hipótese metafísica, inspirada pelo neoevolucionismo, e aplicada retroativamente à teoria darwiniana, de que as espécies naturais, enquanto formas de vida, são obra da imaginação metabólica e simpoiética dos viventes.

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